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Leia também Negócios Varejo interrompe série de altas, recua em abril e preocupa o mercado Indústria CNI alerta: emprego na indústria cai pela primeira vez em 18 meses Indústria Indústria “anda de lado” em abril e tem leve avanço de 0,1%, diz IBGE Negócios Dólar sobe e Bolsa cai com terremoto no mercado após ataque de Israel Só transportes sobem De acordo com os dados do IBGE, na série com ajuste sazonal, apenas uma das cinco atividades pesquisadas registrou crescimento em abril – o segmento de transportes, que subiu 0,5%, o terceiro resultado positivo seguido. Todos os demais setores fecharam o mês com desempenho negativo: outros serviços (-2,3%); serviços profissionais, istrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%). A média móvel trimestral ficou em 0,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, em relação ao mês anterior. 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No lado da demanda, os serviços às famílias recuaram tanto no quesito alimentação e acomodação quanto nos outros serviços prestados às famílias, que incluem atividades mais sensíveis à demanda discricionária”, aponta. “No lado da oferta, nota-se uma queda intensa de 1,3% nos serviços técnico-profissionais e uma queda na margem, de 0,3% no transporte de cargas”, prossegue Valério. Para o economista, “os dados de atividade de abril apontam para uma perda de dinamismo na margem”. “Combinado com o dado benigno de inflação de maio, pode-se argumentar que o Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] não precisaria aumentar os juros na próxima semana. 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Setor de serviços tem leve alta de 0,2% em abril e frustra analistas

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o segmento de serviços subiu 2,2%. Já no período de 12 meses até abril, a alta foi de 2,7%

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O setor de serviços voltou a ter um leve crescimento em abril deste ano, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (13/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo instituto, o setor registrou alta de 0,2% em abril, na comparação com o mês anterior. Foi o segundo terceiro positivo seguido, após uma série de três baixas mensais.

Com o resultado, o setor de serviços no Brasil se situa 17,3% acima do nível pré-pandemia de Covid-19 (em fevereiro de 2020) e 0,2% abaixo do ponto mais alto da série histórica do levantamento do IBGE (outubro de 2024).

Na comparação anual, em relação a abril de 2024, o volume de serviços no país cresceu 1,8% – foi a 13ª taxa positiva consecutiva.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o segmento de serviços subiu 2,2%. Já no período de 12 meses até abril, a alta foi de 2,7%.

Só transportes sobem

De acordo com os dados do IBGE, na série com ajuste sazonal, apenas uma das cinco atividades pesquisadas registrou crescimento em abril – o segmento de transportes, que subiu 0,5%, o terceiro resultado positivo seguido.

Todos os demais setores fecharam o mês com desempenho negativo: outros serviços (-2,3%); serviços profissionais, istrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%).

A média móvel trimestral ficou em 0,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, em relação ao mês anterior.

Serviços crescem em 18 de 27 unidades da Federação

Segundo a pesquisa divulgada pelo IBGE, 18 das 27 unidades da Federação tiveram crescimento no volume de serviços em abril, na comparação com março.

Os melhores resultados foram registrados em São Paulo (0,8%), Pernambuco (5,3%), Mato Grosso (2,8%) e Minas Gerais (0,6%).

Por outro lado, o Rio de Janeiro (-3,2%) respondeu pela principal influência negativa do mês, seguido por Bahia (-2,4%) e Goiás (-3,2%).


O setor de serviços no Brasil

  • A Pesquisa Mensal de Serviços monitora a receita bruta de serviços nas empresas formais, com 20 ou mais trabalhadores.
  • São excluídas as áreas de saúde e educação.
  • Em 2024, o volume de serviços fechou com alta de 3,1%, quarto ano seguido de crescimento.

Análise

Segundo André Valério, economista sênior do Banco Inter, “apesar do headline positivo, o resultado de abril indica um arrefecimento do setor na margem”.

“Vemos perda de dinamismo tanto pelo lado da demanda quanto pelo lado da oferta. No lado da demanda, os serviços às famílias recuaram tanto no quesito alimentação e acomodação quanto nos outros serviços prestados às famílias, que incluem atividades mais sensíveis à demanda discricionária”, aponta.

“No lado da oferta, nota-se uma queda intensa de 1,3% nos serviços técnico-profissionais e uma queda na margem, de 0,3% no transporte de cargas”, prossegue Valério.

Para o economista, “os dados de atividade de abril apontam para uma perda de dinamismo na margem”.

“Combinado com o dado benigno de inflação de maio, pode-se argumentar que o Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] não precisaria aumentar os juros na próxima semana. Por outro lado, os dados não foram assertivos o suficiente para tirar da mesa a possibilidade de alta e vamos para a reunião com um mercado dividido entre a pausa e uma nova alta de 25 pontos-base.”

Para Claudia Moreno, economista do C6 Bank, “o setor de serviços cresceu menos do que esperávamos em abril”. “Esse resultado reflete, principalmente, o desempenho dos serviços prestados às famílias, que têm peso importante no cálculo do PIB e recuaram 0,1% no mês – nossa projeção era de uma expansão de 1%. O único segmento que superou nossas expectativas foi o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que avançaram 0,5%, enquanto projetávamos estabilidade (0%)”, afirma.

“Mesmo com a surpresa negativa em abril, o desempenho visto nos últimos meses indica que os serviços seguem resilientes. Acreditamos que o setor deve terminar o ano com expansão próxima a 3%, impulsionado principalmente pelos estímulos promovidos pelo governo, como o aumento de gastos, a liberação de recursos do FGTS para os trabalhadores e o incentivo à concessão de crédito”, explica Claudia.

O economista Maykon Douglas, por sua vez, observa que “os dados oficiais de atividade começam o segundo trimestre mais fracos, como era de se esperar, à medida que o impulso do agronegócio no início do ano se dissipa”.

“Foi um resultado qualitativo ruim, com baixa difusão, pois a grande maioria dos segmentos registrou queda mensal. Houve leve revisão para cima do resultado de março em alguns segmentos e o ‘carry-over’ para este trimestre é positivo (0,7%), o que é o lado positivo da leitura de hoje”, conclui.

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